BLOG

MONTSEGURO

Acompanhe os melhores conteúdos sobre planos de saúde e qualidade de vida.

Imunoterapia: o que é e como funciona esse tipo de tratamento

A busca por tratamentos inovadores e eficazes na área da saúde tem sido uma constante na sociedade moderna. 

Esse tipo de terapia surge como uma promessa revolucionária no combate a diversas doenças, despertando interesse e esperança em pacientes e profissionais da saúde. 

Neste artigo, vamos te mostrar o que é a imunoterapia, suas aplicações, benefícios e como ela está transformando o panorama da medicina atual!

O que é Imunoterapia?

A imunoterapia, também conhecida como terapia de estimulação imunológica, é um conjunto de abordagens terapêuticas que visam potencializar o sistema imunológico do corpo para combater doenças. 

Ao contrário de tratamentos convencionais, que muitas vezes se concentram na eliminação direta de agentes patogênicos, a imunoterapia utiliza mecanismos naturais do próprio sistema imunológico para fortalecer a resposta do organismo.

Entenda o que pode ser o eletro do coração alterado: 7 possibilidades para considerar

Como ela funciona?

Existem várias formas de imunoterapia, cada uma com mecanismos específicos. 

A vacinação é um exemplo clássico de imunoterapia, onde uma forma inativada ou enfraquecida do agente causador da doença é introduzida no corpo para estimular a produção de anticorpos.

Outra abordagem comum é a de checkpoint, que bloqueia os mecanismos que as células cancerígenas utilizam para escapar do sistema imunológico. 

Essa técnica tem mostrado resultados promissores no tratamento de diversos tipos de câncer.

Benefícios da Imunoterapia

Ao abordar essa modalidade terapêutica, é fundamental destacar os benefícios dela. 

Vejamos!

  • Menos efeitos colaterais: comparada a tratamentos convencionais, a imunoterapia geralmente causa menos efeitos colaterais, uma vez que se baseia nos mecanismos naturais do corpo.
  • Resposta duradoura: em muitos casos, a imunoterapia proporciona uma resposta duradoura, pois fortalece a capacidade do sistema imunológico de lembrar e atacar agentes patogênicos.
  • Tratamento personalizado: essa terapia pode ser adaptada de forma mais personalizada, levando em consideração as características únicas do paciente.

Efeitos colaterais da Imunoterapia

Assim como em outras modalidades de tratamento, a imunoterapia pode acarretar alguns efeitos colaterais. 

Não todos os pacientes submetidos a esses tratamentos experimentam tais efeitos, já que as reações podem variar de um indivíduo para outro.

É sempre aconselhável manter comunicação constante com a equipe médica e reportar quaisquer efeitos atípicos que surjam durante o curso do tratamento.

Os efeitos colaterais mais comuns associados à imunoterapia incluem:

  • Fadiga
  • Diarreia
  • Febre
  • Falta de ar
  • Erupções cutâneas
  • Náusea
  • Vômito
  • Coceira
  • Dor de cabeça
  • Perda de peso
  • Dificuldade em adormecer
  • Diminuição de apetite

Outros efeitos colaterais, embora menos frequentes, devem ser prontamente comunicados à equipe médica. 

É imperativo nunca negligenciar qualquer efeito colateral, por mais trivial que possa parecer.

A imunoterapia é aplicada de maneira seletiva, muitas vezes como parte integrante de um protocolo de tratamento mais amplo. 

A equipe médica está plenamente capacitada para orientar os pacientes em todas as fases do processo, desde o planejamento até a gestão dos efeitos colaterais.

É fundamental manter-se bem hidratado, evitar exposição excessiva ao sol e adotar uma dieta balanceada, uma vez que o sistema imunológico depende de uma nutrição adequada para se manter robusto e desempenhar eficazmente sua função no enfrentamento do câncer.

Como se proteger contra LER e DORT? Conheça 3 fatores de risco!

Qual a diferença entre imunoterapia, quimioterapia e terapia-alvo?

A imunoterapia, a quimioterapia e a terapia-alvo são abordagens distintas no tratamento de diversas doenças, especialmente no contexto do câncer. 

Vamos explorar as principais diferenças entre essas modalidades terapêuticas:

1. Imunoterapia

A imunoterapia busca potencializar o sistema imunológico do paciente para combater doenças, especialmente o câncer. 

Isso é alcançado estimulando ou reforçando as defesas naturais do organismo, como os linfócitos T e as células natural killer (NK).

É frequentemente utilizada no tratamento de cânceres, mas também tem aplicações em doenças autoimunes e alergias.

Além disso, ela tem menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia, resposta duradoura em alguns casos e maior especificidade.

2. Quimioterapia

A quimioterapia utiliza agentes químicos (quimioterápicos) para interromper o crescimento de células cancerígenas. 

Esses agentes afetam tanto as células cancerígenas quanto as saudáveis que têm uma alta taxa de divisão celular.

É amplamente utilizada no tratamento do câncer, mas também pode ser usada em outras condições, como doenças autoimunes.

Pode ser eficaz na destruição rápida de células cancerígenas, mas muitas vezes causa efeitos colaterais significativos, pois também afeta células saudáveis em rápido crescimento.

3. Terapia-Alvo

A terapia-alvo envolve o uso de medicamentos que têm como alvo específico as moléculas envolvidas no crescimento, na divisão e na disseminação das células cancerígenas.

É direcionada a moléculas específicas associadas ao câncer, buscando bloquear vias de sinalização específicas.

Geralmente, tem menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional, uma vez que visa alvos específicos.

Tratamento do câncer: como ter um plano de saúde pode ajudar?

Em quais casos pode-se utilizar a imunoterapia?

A imunoterapia não se aplica a todos os casos. Por isso, decidimos trazer alguns casos em que ela pode ser utilizada como forma de tratamento:

Câncer

A imunoterapia tem se destacado no tratamento do câncer, oferecendo alternativas menos invasivas e com menos efeitos colaterais do que os tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia.

Doenças Autoimunes

Em casos de doenças autoimunes, onde o sistema imunológico ataca o próprio corpo, a imunoterapia pode modular a resposta imunológica, reduzindo a inflamação e os sintomas.

Alergias

Para pacientes com alergias, a imunoterapia pode ser usada para dessensibilizar o sistema imunológico a alérgenos específicos, proporcionando alívio a longo prazo.

Conclusão

A imunoterapia representa uma revolução na abordagem de diversas doenças, oferecendo esperança a pacientes que antes tinham opções limitadas. 

Seja no combate ao câncer, no controle de doenças autoimunes ou na gestão de alergias, os benefícios dessa abordagem são evidentes. 

A Montseguro Corretora reconhece a importância de estar atualizada sobre as inovações na área da saúde, e a imunoterapia certamente é uma das mais promissoras. 

Um plano de saúde pode ser crucial para usufruir da imunoterapia como forma de tratamento, oferecendo acesso a profissionais de saúde qualificados e recursos para a educação sobre saúde.

Portanto, considerar a inclusão de um plano de saúde em seu pacote de benefícios é uma decisão inteligente para proteger sua saúde e bem-estar.

Lembre-se de que a prevenção é a chave, e seu plano de saúde pode ser um aliado valioso para mantê-lo saudável e livre de problemas como a síndrome do túnel do carpo.

Invista em sua saúde e no seu futuro, considerando a importância de um plano de saúde abrangente.