Chamamos o mês de Outubro de Rosa por ser um mês dedicado à conscientização e aos cuidados em relação às doenças das mamas, especialmente, o câncer de mama.
Falar sobre esse assunto é uma maneira de dar atenção à saúde da mulher e incentivar o diagnóstico precoce. Por isso, neste artigo vamos falar sobre a importância de cuidar das mamas e conhecer as principais doenças que as atingem!
Vamos lá?
A importância dos cuidados com as mamas!
Segundo o as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres com mais de 40 anos e mais de 65 mil novos diagnósticos de câncer de mama devem ser registrados entre os anos de 2020 e 2022.
Além disso, analisando os dados, podemos inferir que a doença continua sendo a principal causa de morte de mulheres, uma estatística que provavelmente deve crescer nos próximos anos, de acordo com os estudos nessa área.
Sendo assim, é essencial que as mulheres ajam preventivamente, realizando exames, check-ups que facilitem e antecipem o diagnóstico, ponto primordial para o diagnóstico precoce, tratamento e cura da patologia
Doenças das mamas: os 7 tipos mais comuns
1) Cistos mamários
O cisto mamário é uma pequena coleção líquida envolta por uma membrana, formando uma espécie de bolsa ou saco, que fica localizada dentro da mama.
Geralmente, essa condição se dá nas mulheres em idade fértil. Dessa forma é a lesão benigna mais comum da mama.
Além disso, boa parte das vezes em que ocorre, são assintomáticos e nem sempre são perceptíveis ao toque manual.
Comumente, eles são classificados em simples ou complexos. Veja abaixo, o que caracteriza cada um:
- Cisto mamário simples: são alterações que apresentam apenas líquido e nenhum componente sólido no interior de uma ou das duas mamas. Com bordas bem definidas, paredes e septos finos, trata-se de uma lesão bem circunscrita que, por definição, é benigna em uma ou nas duas mamas.
- Cisto complexo: os cistos complexos são definidos como massas com paredes espessas, com septos no seu interior e um aspecto heterogêneo, com características mistas de lesão líquida e sólida. O cisto complexo é incomum, apenas 5% dos cistos identificados ao ultrassom têm essa característica.
Para identificar cistos mamários, os médicos costumam pedir exames de imagem. Dessa maneira, a ultrassonografia é habitualmente o mais utilizado, visto que esse método permite facilmente a identificação de estruturas preenchidas por líquidos.
2) Câncer de mama
O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.
Nesse sentido, existem vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, e outros, não. Assim, na maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.
O sintoma mais comum é a presença de um nódulo rígido, fixo (não se move à manipulação), não uniforme e que costuma ser indolor em muitos casos.
Segundo a cartilha do Inca, os sintomas e sinais da doença são:
- Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos.
- Alterações no bico do peito (mamilo).
- Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
- Saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
É possível reduzir o risco de câncer de mama mantendo o peso corporal adequado, praticando atividade física e evitando o consumo de bebidas alcoólicas. Outra ação que é considerada um fator protetor é a amamentação.
O autoexame das mamas é um dos recursos disponíveis para que as mulheres possam, elas mesmas, acompanharem sua saúde mamária. No entanto, os exames de imagem, como a ecografia mamária e, principalmente a mamografia, continuam sendo essenciais nesse cuidado, já que, especialmente esta última, permite identificar formações milimétricas, o que não é possível pelo autoexame.
O tratamento é orientado pelo médico e pode incluir sessões de quimioterapia, radioterapia, cirurgias e outros procedimentos.
3) Doença de Paget
A Doença de Paget se associa com os carcinomas de tipo invasivo. Assim é considerado um tipo raro de câncer, que afeta a região do mamilo e da aréola da mama. Geralmente, esse tumor ocorre em apenas um seio. Os sintomas incluem irritação, coceira, vermelhidão e queimação.
O diagnóstico da doença é feito com exames de imagem, como a mamografia, a ressonância e o ultrassom.
O tratamento da doença de Paget depende da extensão do tumor ao qual está associado. Todavia, os métodos mais utilizados são semelhantes para o câncer de mama invasivo, como cirurgia — em alguns pacientes, é possível conservar a mama, embora o mamilo tenha de ser retirado — e radioterapia.
4) Fibroadenoma
O fibroadenoma é um tipo de tumor mamário benigno, sendo mais comum em mulheres com menos de 35 anos. Costuma ser um nódulo sólido, duro, que se movimenta sob a pele, além de ser suave ao toque. Normalmente são indolores, mas pode aparecer um leve desconforto quando a mulher está perto de menstruar.
Sob esta óptica, há dois tipos de fibroadenoma, que são classificados de acordo com as suas características histológicas: simples e complexo. Essa distinção é feita através da avaliação da biópsia por um patologista.
O fibroadenoma costuma ser assintomático e pode ter como causa, as alterações hormonais. Apesar de não requerer tratamento, por ser uma condição benigna, é recomendado o acompanhamento médico e exames periódicos para avaliar o nódulo.
Na maioria das vezes, a cirurgia não é indicada, uma vez que os nódulos tendem a desaparecer com o tempo ou não causam desconfortos. Mas, em alguns casos, ocorre a intervenção cirúrgica para retirada do fibroadenoma.
O autoexame facilita a detecção do nódulo, mas o diagnóstico profissional deve ser buscado para descartar outras doenças.
5) Mastalgia
A mastalgia é o nome da dor mamária que cerca de 70% das mulheres sentem em alguma fase da vida. Apesar disso, apenas 10 a 20% das pacientes experimentarão uma mastalgia severa.
Costuma se originar durante o período menstrual, na menopausa ou como sintoma de doenças, como a artrite ou a fibromialgia.
No caso de sintomas, o médico mastologista tem a responsabilidade de assegurar à paciente que não há nenhuma relação com o câncer de mama, por meio do exame físico das mamas e exames complementares como mamografia e ultrassom.
6) Ectasia ductal
É uma inflamação dos ductos mamários, locais por onde passa o leite durante a amamentação. Os sintomas são secreção de cor escura, dor e, em alguns casos, a presença de nódulos.
O diagnóstico é feito com a ajuda de exames de ultrassom. Dependendo da gravidade da doença, o médico pode prescrever antibióticos e analgésicos para controle dos sintomas.
7) Displasia mamária
A displasia é também chamada de alteração funcional benigna da mama ou alteração fibrocística benigna da mama. Nessa perspectiva é causada pelo excesso de líquidos nas mamas devido às variações hormonais. Os sintomas mais comuns são dor, inchaço e nódulos, que se tornam mais intensos no período menstrual.
O tratamento consiste apenas na redução dos sintomas, com uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Isso porque, em grande parte dos casos, a displasia mamária não necessita de tratamento, já que os sintomas melhoram após a menstruação.
Conclusão
Bom, no artigo de hoje, você aprendeu um pouco sobre as principais doenças da mama. Lembre-se que para todas as patologias, o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento eficiente.
Assim, não negligencie seus exames e check-ups periódicos! Para isso, saiba que possuir um plano de saúde pode contribuir para que você tenha um atendimento de qualidade e cuide preventivamente da sua saúde.
Entre em contato com um de nossos atendentes e escolha a opção que melhor se adequa às suas necessidades!